terça-feira, 1 de junho de 2010

Conselho Mundial da Paz condena agressão de Israel

Diante do ataque das Forças Armadas israelenses a uma frota humanitária que pretendia levar suprimentos à população palestina na Faixa de Gaza, o Conselho Mundial da Paz amitiu nota condenando a agressão e se solidarizando com a Palestina. Veja abaixo a íntegra:

Declaração de condenação ao brutal ataque israelense
à missão de solidariedade à Palestina

O Conselho da Paz Mundial denuncia, de maneira enérgica, a brutal agressão pelas Forças Especiais israelenses contra a missão de solidariedade composta por seis navios de ajuda humanitária para o povo da Palestina. A operação assassina do governo de Israel e seu exército aconteceu em águas internacionais, ao largo da Faixa de Gaza Palestina, contra os civis que estavam a bordo de seis barcos que tentavam se aproximar dos portos de Gaza.

O Conselho Mundial da Paz condena o ataque militar, em que mais de 16 pessoas civis, de diferentes nacionalidades, perderam a vida e mais de 60 pessoas ficaram feridas. Este massacre produzido pelo governo israelense demonstra, mais uma vez, a natureza reacionária de décadas de um regime, que não só nega o direito do povo palestino a um Estado independente, mas também a ajuda humanitária ao povo palestino, que sofre sob a ocupação e as agressões, como a que ocorreu em 2008.

O Conselho Mundial da Paz manifesta a sua solidariedade com o povo palestino em uma causa justa, para o estabelecimento de um Estado independente dentro das fronteiras definidas em 1967 e com Jerusalém Oriental como sua capital. Também expressamos nossa solidariedade com as forças defensoras da paz dentro de Israel, que lutam ao lado do povo palestino contra a ocupação das terras da Palestina.

A recente ação de Israel constitui um crime de dimensão internacional, uma vez que a agressão israelense tem o apoio político e a tolerância dos Estados Unidos, União Europeia e de outras estruturas do imperialismo. O Conselho Mundial da Paz manifesta a sua profunda preocupação com a escalada da agressividade imperialista na região e faz um chamado às forças que apóiam a paz nos países da região, para que estejam alertas e vigilantes ante qualquer ataque iminente.

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