sábado, 4 de dezembro de 2010


Poluição e morte dos peixes

 

Os principais fatores de deteriorização dos rios, mares,  lagos e oceanos são: poluição e contaminação por produtos químicos e esgotos. O homem tem causado, desde a Revolução Industrial (segunda metade do século XVIII),  todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.

A POLUIÇÃO E A VIDA NA ÁGUA
Dentre os prejuízos que a poluição traz aos seres vivos, destacam-se os seus efeitos negativos sobre a comunidade de peixes. No Brasil, os corpos aquáticos têm sofrido com a perda de sua diversidade ictiofaunística devido a mudanças de suas características naturais, principalmente em decorrência do represamento de rios, do desmatamento ciliar e da crescente contaminação das águas.
A poluição provoca a morte de toneladas de peixes, devido, principalmente, à redução do oxigênio dissolvido na água. Essa perda de oxigênio ocorre pela entrada de poluentes procedentes, sobretudo, de esgotos domésticos e industriais, que trazem grande quantidade de matéria orgânica para os sistemas aquáticos, sendo que no processo de decomposição dessa matéria orgânica as bactérias utilizam oxigênio disponível na água.
Infelizmente, o alerta para a população e para órgãos públicos de que os níveis de poluição estão críticos é feito, de modo geral, somente quando se visualizam peixes mortos na superfície da água. Porém, é importante saber que tais situações são evitáveis.
Para isso torna-se necessário considerar os corpos d’água como locais onde existe Vida manifestada das mais variadas formas, que nem sempre são observáveis a olho nu.

Mortandade de peixes no Rio dos Sinos deve continuar por mais uma semana

As últimas vistorias apontam que a carga poluidora atingiu 70 quilômetros de extensão

A poluição deve causar a morte de peixes por mais uma semana no Rio dos Sinos, segundo as equipes que vistoriam o local. Mais de 17 toneladas já foram encontradas.

As últimas vistorias apontam que a carga poluidora atingiu 70 quilômetros de extensão. Os níveis de oxigêncio na água permanecem críticos nas áreas de Campo Bom até Esteio. A causa da contaminação é desconhecida.

As equipes que atuam na investigação se reuniram pela manhã para avaliar o trabalho.
Os peixes são fáceis de se ver, entretanto há também diferentes microrganismos que podem ser observados somente ao microscópio, como algas unicelulares, organismos zooplanctônicos, bactérias e fungos. Além disso, diversos nutrientes (elementos químicos absorvidos como alimento por organismos aquáticos) propiciam uma dinâmica importante para a manutenção da vida dos peixes.
Pode-se comparar a dinâmica, o encadeamento, que ocorre no meio aquático ao efeito dominó, aquela brincadeira com as peças do jogo de dominó, em que se colocam uma próximo à outra, e quando a primeira cai, as demais caem
seqüencialmente. Assim, quando qualquer substância que não faz parte de um determinado sistema aquático é inserida no ambiente pode ocorrer um efeito “dominó” negativo, ou seja, uma reação em cadeia que provoca desequilíbrio nas interações entre o meio vivo e o não vivo, ocasionando, ao final, a morte de peixes.
Portanto, o conhecimento das relações entre causa e efeito é fundamental para uma “administração ecológica” do meio ambiente sob impacto das atividades humanas, visando à manutenção da vida não só no meio aquático, como em qualquer outro espaço da Natureza.

Inea investiga mortandade de peixes na Lagoa Rodrigo de Freitas

Técnicos recolheram amostras da água.
Secretária do Ambiente vai divulgar resultado das análises à tarde.
Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) coletaram amostras da água da Lagoa Rodrigo de Freitas
Moradores teriam informado que as comportas do canal que faz a renovação da água da lagoa com água do mar estariam fechadas. 

A secretária de Ambiente, Marilene Ramos, e o presidente do Inea, Luiz Firmino Martins, vão divulgar o laudo das análises.

Aquela frase muito conhecida: “Prevenir é o melhor remédio” pode ser bem usada nas questões do ambiente, ou seja, um conhecimento adequado dos ciclos naturais e uma boa relação entre homem e Natureza ainda é a melhor vacina contra os males ambientais.
Texto da Pesquisadora Cacilda Thais Janson Mercante do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Recursos Hídricos - Instituto de Pesca

          Morte de peixes na Lagoa de Araruama


Duzentas toneladas de peixes mortos foram encontradas.
Pescadores culpam esgoto; autoridades dizem que problema é a chuva.
O presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão da Secretaria estadual do Ambiente, Luiz Firmino Martins, prometeu fazer uma audiência pública em São Pedro D’Aldeia, na Região dos Lagos, para discutir a mortandade de peixes na Lagoa de Araruama.
Segundo a colônia de pescadores, cerca de 200 toneladas de peixes mortos foram encontradas. Eles culpam o despejo de esgotos pela morte dos peixes e protestaram em frente à concessionária de tratamento.
Firmino afirma que o motivo da morte foi o excesso de chuva. Segundo ele, choveu nos últimos dois meses o esperado para um ano.
(A chuva) nos traz uma lavagem do solo, joga alimento na lagoa de novo, inclusive o esgoto, e esse alimento prolifera as algas. As algas competem pelo oxigênio da água e tendo essa diminuição de oxigênio e peixe agora deu um coquetel explosivo e a gente tem a mortandade.

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